O Pai não criou religiosos mas, sim, filhos adoradores para que se relacionassem com ele. A religião tenta ditar regras em nome de Deus. A adoração é a submissão do coração à lei do Amor.
Paulo, na sua carta aos Efésios, utilizou a declaração “sede imitadores de Deus como filhos amados” (Efésios 5.1), para falar de um tipo de vida excelente, que nasce da própria natureza de Deus no espírito humano. Ou seja, semelhantes a Deus no coração, reproduziremos, em nossas ações, um estilo de vida que imita as ações de Deus. E isso é adoração.
A imagem de um Deus tirano, que tenta impor seu modo de pensar, deve ser reeditada em nossa mente – esse não é o nosso Pai! Infelizmente a interpretação errada das Escrituras faz multidões abraçarem o engano.
O mais triste é saber que há cristãos fazendo coro com os escarnecedores sobre a suposta “ira” sedenta por vingança que estaria tomando conta do quem chamam de “todo poderoso”. São pensamentos errados de pessoas desinformadas.
DEUS É AMOR!
Por mais que esta mensagem seja dita de maneira clara, se for interpretada apenas com a mente – contaminada pelo conhecimento do mundo – seu real significado não vai ser entendido.
Aliás, desde o pecado, o homem teima em desvirtuar o que a Palavra diz. É possível encontrar exemplos, aos montes, de agens bíblicas não compreendidas.
É interessante é que Jesus recusou-se a recrutar religiosos. A conversão a partir apenas das faculdades mentais, promove mudanças sem consistência. A falta de “raízes internas” (no espírito) faz o novo convertido desistir da sua fé, como foi explicado na parábola do semeador (Lucas 8.5-8).
O Mestre, enquanto aqui na Terra, estava inspirando seus seguidores a buscarem um estilo de vida além da superficialidade, com raízes na compreensão do que Deus mesmo deseja nos revelar.
O Salvador do mundo não veio “informar” sobre uma nova era, veio “formar” adoradores. Isso significa que ele veio trazer de volta o ser humano Divino como uma expressão natural do mundo sobrenatural de Deus.
Libertou, curou, devolveu a vida e, ao mesmo tempo, doou-se. Estimulou a confiança dos seus discípulos e ensinou que a fé nos leva a Deus e o verdadeiro amor nos faz permanecer Nele.