“BLOOM”: Culto para mulheres foi realizado em Sinop (MT)

A Igreja Verbo da Vida em Sinop (MT) promoveu o culto Bloom, uma noite especial gerada por Deus para instruir as mulheres sobre sua identidade, propósito e a habilidade de florescer, independentemente da estação. Alegria e adoração marcaram o momento de louvor, conduzido por Isabella Costa, que liderou mais de 100 mulheres em canções que fortalecem a fé e a confiança nas promessas do Senhor.

Momento especial

Em seguida, Dalila Vila Nova, líder do Departamento de Mulheres, deu as boas-vindas e apresentou a programação da noite. Ela explicou o significado de Bloom, lançando assim a nova identidade desse departamento da igreja local. Com base nos textos de João 1:12 e Gênesis 1:27, Dalila ministrou sobre identidade e propósito, destacando que “somos imagem e semelhança de Deus, somos Suas filhas, e isso faz parte da nossa essência. Entender os propósitos e as estações de cada coisa da vida faz parte disso!”.

Durante esse momento, cada mulher recebeu um lenço perfumado com uma essência desenvolvida por Leninha e Natália, irmãs da igreja. Essa ação criou uma experiência sensorial que gerou uma memória olfativa marcante. Simultaneamente, Dalila apresentou Maria Luiza Marcheti, uma jovem pintora que, durante o culto, criou ao vivo uma obra inspirada em toda a programação. “Cada uma dessas mulheres representa, com suas habilidades, o cumprimento do propósito de Deus na estação em que estão vivendo”, explicou.

Na mesma ocasião, foi apresentado o conceito da nova identidade visual do Departamento de Mulheres: Bloom – Tempo de florescer! Uma nova identidade com o mesmo propósito: crescer, florescer e frutificar em Deus. “Assim como uma flor que desabrocha e uma borboleta que ganha asas, acreditamos no poder da Palavra para transformar vidas e trazer renovo. Deus está realizando coisas impossíveis por meio de mulheres que têm florescido n’Ele”, concluiu Dalila.

Mulheres fortalecidas

Logo após, houve uma apresentação reflexiva conduzida por Bruna Santiago, com o apoio de Luana e Ruhama. A encenação abordou a temática Amigas que apoiam umas às outras, inspirada em Provérbios 27:17: “Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro.”

A ilustração retratou duas amigas diante de um espelho embaçado. Uma delas, desmotivada e fraca na fé, não conseguia enxergar sua própria beleza e identidade. A outra, cheia da Palavra e do Espírito, limpou o espelho e revelou a verdadeira imagem de sua amiga. “Mesmo que o que você veja no espelho esteja distorcido, Deus não te vê assim, minha amiga! Você reflete a imagem do seu Criador”, declarou. Com o entendimento restaurado, ela fez o mesmo por outra amiga, evidenciando que a transformação que recebemos deve ser compartilhada.

Esse entendimento conduziu a um momento de oração entre as participantes, gerando um ambiente de quebrantamento, encorajamento e fortalecimento. Em seguida, houve mais um momento de louvor, preparando os corações para a ministração da noite.

Uma nova identidade em Cristo

A preletora da noite foi Raline Ribeiro, professora do Rhema, que compartilhou a mensagem Uma nova identidade em Cristo. Ela contextualizou a história de Raabe, uma mulher que, apesar de seu ado como prostituta, confiou em Deus e teve sua vida completamente transformada.

“Raabe era uma mulher com visão ampla e senso de oportunidade — não apenas para a salvação, mas para uma mudança completa de história”, explicou. Segundo Raline, Raabe enfrentou um ponto de decisão: ou permanecia presa ao ado ou mudava sua trajetória para alcançar um novo futuro. Sua escolha de fé a fez ser mencionada na galeria dos heróis da fé em Hebreus 11.

Não viva por rótulos

Raline destacou que, mesmo após sua transformação, Raabe ainda era lembrada por seu ado. “Ela foi rejeitada pelo próprio povo que a acolheu. Havia um rótulo. Mas ela não se permitiu ser definida por isso. Pessoas tentam nos definir por rótulos, como se fossem parte da nossa identidade. Mas o nosso ado não define quem somos em Deus”, afirmou.

A ministra compartilhou também parte de sua história pessoal, marcada por traumas na infância e adolescência. Mesmo após sua conversão, demorou a enxergar-se como Deus a via. “Eu era alguém que, mesmo estando em Jesus, não me permitia ser tocada nessa área. Formou-se em mim uma identidade distorcida, criada por imagens do ado… Eu não conseguia me ver como Deus me via”, relatou.

Uma mudança de história

Raline seguiu explicando como a história de Raabe foi redimida. “Ela se casou com Salmom, um hebreu que não a enxergou pelo seu ado. Juntos, tiveram Boaz, tornando Raabe tataravó do rei Davi.” E completou: “Uma mulher que tinha tudo para ter um futuro destruído, por crer no Deus verdadeiro, teve sua história reescrita e entrou para a genealogia de Jesus. Quando decidimos largar no nosso ado, Deus nos coloca dentro do seu propósito!”  disse.

A própria Raline testemunhou como Deus também transformou sua história. Após três gerações, ela se tornou a primeira pregadora de sua família. “O que o diabo tentou usar para me destruir virou a minha mensagem. Deus transformou a maldição em bênção. Quando entendemos quem somos em Deus, podemos usar nossas cicatrizes para curar outras mulheres”, declarou.

Ela finalizou a ministração com Filipenses 3:13, ressaltando que é necessário esquecer o que ficou para trás. “Não importa o que fizeram conosco. Em Cristo, somos novas mulheres. Somos uma nova criatura. O ado precisa ser deixado para trás”, concluiu Raline.

Testemunhos

“O culto Bloom foi magnífico! Fui profundamente tratada sobre o perdão e o amor de Deus. Nós não somos justiceiras, somos servas, e como servas devemos fazer aquilo que o Espírito Santo nos direciona a fazer. Devemos perdoar, amar e não desistir do chamado que Deus colocou em nosso coração.” (Katia Simone)

“Esse culto foi um florescer em cada detalhe. Desde o louvor até a ministração, tudo se encaixou como um quebra-cabeça. Nossas raízes foram fortalecidas e agora estamos prontas para florescer, independentemente da estação.” (Ana Claudia Santos)

Ao final da programação, cada participante recebeu uma lembrança especial: uma salada de frutas, encerrando a noite em um ambiente de comunhão.