ESTEVÃO NASCIMENTO3por Estevão Frederico

(Graduado da Escola de Ministros Rhema)

Seja o seu sim, sim, e o seu não, não; o que ar disso vem do maligno.
(Mateus 5.37 (NVI))

Quem não conhece a história do menino e o lobo? Em um vilarejo nas montanhas existia um menino que todo dia gritava que um lobo estava vindo, porém, era mentira. Certo dia, o lobo realmente veio, o menino gritou e ninguém acreditou nos gritos daquele menino. Por ninguém acreditar naquele menino o vilarejo foi devastado.

As emoções nos levam a dar os errados e a nos comprometer com o que não podemos cumprir. Elas nos tornam vulneráveis às circunstâncias e podem ferir nosso testemunho. Nos mostrando como pessoas que não honram a palavra. É comum nos depararmos com situações nas quais os cristãos possuem menos credibilidade que uma pessoa não crente. Em muitos casos, é melhor até perder a oportunidade de fechar um negócio com um cristão do que ter uma “dor de cabeça”. Isso é uma triste realidade.

Nós, como cristãos, devemos ser cautelosos com a palavra que firmamos com nossos irmãos na fé e, principalmente, com aqueles que não são crentes. Paulo, em II Coríntios 3.2, já advertia que nós somos a carta viva do evangelho. Em outras palavras, Paulo estava querendo dizer que nossas ações significam mais que nossas palavras. A grande questão que Cristo abordou quando retratou a Parábola do Fariseu e do Publicano em Lucas 18.9-14, era que o fariseu, diferente do publicano, usava de boa eloquência em suas orações, porém, não vivia aquilo que tanto falava.

O que estabelecemos com nossas palavras, deve corresponder diretamente com nossas ações. Quando lemos a ‘Parábola dos Dois Filhos’ podemos ver que o segundo filho estabeleceu um compromisso com seu pai, mas, no momento da ação, ele retrocedeu e não cumpriu com a palavra que estabeleceu. Entretanto, o outro filho, que não havia estabelecido a palavra, simplesmente fez.

O que acham? Havia um homem que tinha dois filhos. Chegando ao primeiro, disse: Filho, vá trabalhar hoje na vinha. E este respondeu: Não quero! Mas depois mudou de ideia e foi. O pai chegou ao outro filho e disse a mesma coisa. Ele respondeu: Sim, senhor! Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? O primeiro, responderam eles (…)

(Mateus 21.28-31 (NVI))

Por que aquele que não prometeu e foi, fez a diferença? Porque ele não foi movido pelas emoções ou pela necessidade de ter uma justificativa momentânea para o pedido daquele pai. Com certeza, aquele pai agradeceu a provisão inesperada e se sentiu abandonado pela provisão que ele julgou tão certa.

Antes de estabelecer um compromisso, precisamos analisar se realmente teremos condições de arcar com o que estamos assumindo. É melhor pedirmos um tempo para meditarmos a respeito e termos uma palavra digna de honra e de credibilidade. Devemos lembrar que ‘somos rodeados por uma grande nuvem de testemunhas’. (Hebreus 12.1).

Meu objetivo com esse texto é trazer uma reflexão ao seu coração. Se você estabeleceu algo, independente das circunstâncias, cumpra. Se você tem dúvida se realmente poderá cumprir sua palavra, então, não firme um compromisso. Se você prometer sua visita, visite; se prometer sua oração, ore; se prometer sua ajuda, ajude; se prometer sua oferta, oferte. Depois que dizemos algo e não cumprimos, nosso testemunho se perde e nos tornamos mentirosos. E todos nós sabemos quem é o pai da mentira (João 8.44).

Meu desejo, é que a nossa palavra seja motivo de honra. Que aquilo que estabelecermos um com o outro seja sempre cumprido. Mais que palavras, nossas ações testemunham quem realmente somos!

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