A libertação dos israelitas do Egito não foi apenas uma resposta à opressão, mas o cumprimento de uma promessa feita séculos antes.

“Decorridos muitos dias, o rei do Egito morreu. Os filhos de Israel gemiam por causa da sua servidão e clamaram; e o seu clamor subiu a Deus por causa da sua servidão. Ouvindo Deus o seu gemido, lembrou-se da sua aliança com Abraão, com Isaque e com Jacó. Viu Deus os filhos de Israel e atentou para a sua condição” (Êxodo 2:23-25).

Quando Deus chama Moisés no deserto, Ele deixa claro que sua ação está enraizada na aliança com os patriarcas:

“Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus” (Êxodo 3:6).

“Deus disse ainda a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é o meu nome eternamente, e assim serei lembrado de geração em geração. Vai, ajunta os anciãos de Israel e dize-lhes: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, me apareceu, dizendo: Em verdade vos tenho visitado e visto o que vos tem sido feito no Egito.” (Êxodo 3:15-16)

A história da redenção não é feita de eventos isolados, mas de uma linha contínua de promessas cumpridas por Deus. A chamada de Moisés, a manifestação de Cristo e até a preservação futura de Israel estão diretamente ligadas à aliança feita com Abraão.

A MANIFESTAÇÃO DE CRISTO E A ALIANÇA COM ABRAÃO

O nascimento de Jesus Cristo também está diretamente ligado à linhagem e à aliança abraâmica:

“Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão” (Mateus 1:1).

Paulo, explicando o plano redentor, afirma que a promessa feita a Abraão tinha em vista um descendente específico: Cristo.

“Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu descendente, que é Cristo” (Gálatas 3:16).

A vinda de Jesus é, portanto, a continuidade e o cumprimento final da promessa feita a Abraão, da qual todas as nações seriam abençoadas (Gênesis 12:3).

A PRESERVAÇÃO FUTURA DE ISRAEL E A ALIANÇA COM OS PATRIARCAS

Mesmo diante da incredulidade temporária de Israel, Deus não revogou Sua aliança. A preservação e a futura restauração do povo judeu também estão fundamentadas na fidelidade de Deus à Sua promessa aos patriarcas:

“Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios. E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades. Esta é a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados” (Romanos 11:25-27).

“Quanto ao evangelho, são eles inimigos por vossa causa; quanto, porém, à eleição, amados por causa dos patriarcas; porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Romanos 11:28-29).

VOCÊ FOI CHAMADO POR DEUS PARA DAR CONTINUIDADE ÀQUILO QUE ELE JÁ HAVIA ESTABELECIDO POR MEIO DAQUELES QUE VIERAM ANTES DE VOCÊ.

Nada do que o Senhor está fazendo hoje é desconectado do que Ele já começou. O mover atual de Deus é fruto da visão que Ele confiou ao apóstolo Bud e Jan. A visão original para o Verbo da Vida permanece viva, e tudo aquilo que Deus está despertando em seu coração precisa estar alinhado com esse propósito maior.

Falo isso a partir da minha própria caminhada. Em 2008, fui conectado por Deus a este ministério. Ao longo do tempo, surgiram convites e até propostas financeiramente vantajosas — mas eu escolhi permanecer firme na palavra que recebi do Senhor. Essa convicção me manteve no lugar onde Deus me plantou, e é isso que me impulsiona até hoje.

A FORMA COMO O MINISTÉRIO ERA APRESENTADO

A experiência que estou tendo morando em Campina Grande, conhecendo de perto o coração da diretoria, é muito diferente da impressão que recebi no ado, sob a supervisão anterior.

Naquela época, a forma como o ministério nos era apresentado não refletia a verdade do que ele realmente é, especialmente no que diz respeito ao coração da liderança. O ministério era retratado quase como um sistema frio e burocrático — um fiscal rígido, focado em rees, prestação de contas e aspectos contábeis. Não se falava nada sobre o cuidado, a dedicação e o trabalho constante que a liderança realiza para atender às necessidades dos pastores.

Eu já percebia uma diferença, ainda que sutil, por causa das amizades com algumas pessoas do ministério e da minha participação nos eventos. Mas agora, morando aqui e acompanhando tudo mais de perto, é ainda mais claro: as informações não estavam sendo readas com transparência.

A supervisão, que deveria nos ajudar a entender o coração do ministério e a nos sintonizar com a visão, não cumpria esse papel. Pelo contrário, o que nos era dito era: “Eu vou, filtro o que for necessário e o pra vocês.” Isso, na prática, criava distância entre os pastores e a liderança — e até desestimulava a participação em reuniões, como no caso de quem dizia: “Prefiro nem ir.”

Mas hoje entendo que até aquilo que o ministério estabelece como diretriz é para a proteção das igrejas e dos pastores. Não se trata de controle, mas de cuidado. Como disse Guto certa vez, as orientações — inclusive as mais técnicas, como as fiscais — são medidas para preservar, sustentar e proteger os ministros e suas igrejas.

Alguns se perguntam: “Eu entrego tanto ao Ministério… que benefício tenho em troca?”. A resposta é clara: “você tem 22 coordenações trabalhando incansavelmente para que a sua igreja funcione bem e para que você cumpra o seu chamado com excelência. É impressionante ver como outros ministérios, no Brasil e até fora, têm buscado conselhos com o apóstolo Guto, reconhecendo a força da visão e a solidez da estrutura. E, sinceramente, é inaceitável que as pessoas de fora valorizem mais o Verbo da Vida do que aqueles que foram chamados para fazer parte dele.

O que estou tentando lhe mostrar é: você não está sozinho. E nem precisa estar. Há toda uma estrutura construída para lhe servir, apoiar e caminhar ao seu lado.

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