A maior qualidade de um bom líder deve ser o amor. Nós precisamos amar as pessoas, nos comportando bem em relação a cada uma delas. Ainda que os nossos sentimentos sejam contrários. Porque amamos nos sacrificamos e, quando isso ocorre, construímos influência e autoridade. Quando agimos assim, conquistamos a posição de líder. Mas isso exige sacrifício.

Existem algumas características do amor, de acordo com I Coríntios 13, as quais não tem nada a ver com sentimento. Mas com atitudes, ações e comportamentos.

Por exemplo, duas dessas características são: a paciência, que é a habilidade de ter o autocontrole diante das situações que surgem em nossa vida, e a bondade. Um líder precisa agir com bondade. A bondade dá atenção, aprecia e incentiva as pessoas.

Certa vez, fizeram uma pesquisa com trabalhadores de uma determinada empresa. Eles queriam verificar como os trabalhadores poderiam produzir mais. Então, jogaram mais luz no ambiente em que eles trabalhavam favorecendo uma melhor luminosidade e foi verificado que eles, em função do aumento da luz, começaram a produzir mais, tendo um melhor rendimento e sendo mais produtivos.

Com isso, eles chegaram a uma conclusão de que a condição de trabalho melhorou pela melhor luminosidade. Na continuidade, eles retiraram o excesso de luminosidade. Ma,s ao retirar, perceberam que o desempenho dos trabalhadores não recuou, mas se manteve forte.

Com isso, perceberam que o aumento da produção não ocorreu necessariamente pelo aumento de luz, mas pelo fato de terem recebido mais atenção do que antes. Os trabalhadores perceberam que eram importantes e, por causa desse sentimento, eles continuaram produzindo mais.

Nem sempre as condições que oferecemos para as pessoas é suficiente para que elas produzam mais. De fato, o que elas consideram mais do líder é a atenção, o reconhecimento, é elas saberem que estão sendo vistas e consideradas com valor.

O foco dos pesquisadores eram aspectos físicos, mas o que promoveu o aumento da produtividade, o que fez com que eles se empenhassem e se dedicassem mais foi a percepção que eles estavam recebendo mais atenção.

Quando nós, como líderes, agimos com bondade, damos mais atenção as pessoas.

Dar atenção também é ouvir ativamente. Ouvir ativamente é diferente de ouvir seletivamente. Quando nós ouvimos seletivamente, ouvimos apenas o que queremos ouvir. Precisamos nos treinar para saber ouvir as pessoas. Nós ouvimos o que as pessoas estão dizendo, mas só conseguimos absorver aquilo que, de fato, nos interessa. Ou seja, aquilo que nós consideramos como importante.

Quando estamos ouvindo os nossos liderados, os que estão abaixo de nós, abaixo da nossa influência, precisamos ser cuidadosos para, por exemplo, não fazer julgamentos enquanto estamos ouvindo as pessoas. Porque é comum a gente começar a avaliar mesmo antes de ouvirmos toda a história, antes da pessoa encerrar o que ela quer dizer.

Outro dia, estava conversando com um irmão e, enquanto eu falava, ele me interrompeu e falou: “ah, rapaz, eu já sei!”. Ele chegou a uma conclusão completamente diferente da que eu queria dizer.

Nós pensamos quatro vezes mais rápido do que falamos. Então, enquanto alguém está falando você está pensando em uma velocidade quatro vezes mais rápida do que ela está falando. Portanto, é fácil elaborar respostas e julgamentos enquanto ouve, além de tirar conclusões  precipitadas a respeito daquilo que está sendo dito.

Existe um turbilhão de coisas que acontecem na nossa mente e nós, como líderes, quando estamos ouvindo as pessoas, precisamos nos acalmar por dentro. Controlando essa ebulição, esse fervor que acontece dentro de você, para que possas ouvir com qualidade.

Geralmente quando estamos ouvindo as pessoas na igreja somos tentados a nos distrair, porque em alguns casos o que ouvimos não nos agrada, nem chama a nossa atenção. Nem sempre é agradável, mas como líder eu vou me sacrificar  e ouvir atentamente.

Como líder, vou servir prestando atenção aquilo que para a outra pessoa é importante. Temos a tendência de puxar a conversa para aquilo que é importante e interessante para nós. Ou o que é pior, a gente procura uma oportunidade para finalizar encerra a conversa literalmente.

Precisamos ter empatia com as pessoas. O conceito de empatia é saber ver as coisas do ponto de vista que as outras pessoas vêem e sentir as coisas do ponto de vista dela, ou seja, tentar se colocar no lugar dela. Um líder precisa saber ouvir.  Esta é uma outra característica de um bom líder.

Espero tê-los ajudado com estes conselhos. Graça e paz!

*O texto acima foi transcrito de um treinamento ministrado por Renato Gaurdard

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